Brasil Notícias Desfile de 13 de setembro em Macapá pediu ‘pare’ a toda forma de violência; FOTOS por Rodrigo Aires Publicado em 14 de setembro de 2018 6 min read Comentários desativados em Desfile de 13 de setembro em Macapá pediu ‘pare’ a toda forma de violência; FOTOS 0 1,108 Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ Share on Reddit Share on Pinterest Share on Linkedin Share on Tumblr Pedido de paz esteve presente em todo o desfile de 13 de setembro das escolas estaduais do Amapá — Foto: Rita Torrinha/G1 O Desfile Cívico Estudantil da rede estadual de ensino na quinta-feira (13) na Avenida Ivaldo Veras, no Sambódromo de Macapá, reuniu 2,5 mil alunos de 39 escolas do Amapá. Nas faixas, cartazes e alegorias, os alunos apresentaram mensagens de paz e pediram “pare” a toda a forma de violência, temática dos desfiles deste ano: “Educação para a paz: a gente reconhece, estabelece e faz”. VEJA FOTOS DO DESFILE CÍVICO NO SAMBÓDROMO As apresentações começaram por volta das 16h, com as arquibancadas bastante ocupadas. A organização do evento e nem a Polícia Militar deram estimativa de público. Doze bandas marciais desfilaram este ano. E foi em clima de saudação à cultura da paz que o 13 de setembro comemorou o 75º aniversário de criação do Território Federal, que deu origem ao estado do Amapá. Rafael Brito e as amigas vieral de Tartarugalzinho para desfilar pela primeira vez no Sambódromo — Foto: Rita Torrinha/G1 Quem desfilou pela primeira vez no Sambódromo diz que a experiência valeu a pena. É o caso de Rafael Brito, de 23 anos, aluno da Escola Estadual Maria de Nazaré Ferreira, do município de Tartarugalzinho, que pela primeira vez participou com a banda marcial, e Rafael estava entre os músicos. “Nos preparamos durante seis meses e foi do jeito que a gente esperava. Foi muito legal. Viemos de longe e fizemos bonito”, declarou o aluno. Joana Pantoja foi prestigiar a filha e lembrou da época em que desfilava na Avenida FAB — Foto: Rita Torrinha/G1 Teve também mãe que foi prestigiar a filha, mas acabou se emocionando ao lembrar da própria trajetória como estudante. “Eu já desfilei muito quando ainda era na Avenida FAB. Quando vejo a minha filha desfilando, lembro de mim. Tinha malabares, bandas, a gente usava sainha com pregas, sapato preto e meião branco. Era muito legal, gosto tanto que também vim assistir o desfile do dia 7 aqui”, falou a dona de casa Joana Pantoja, de 50 anos. Escola Estadual Dom Aristides Piróvano distribuiu flores para o público — Foto: Rita Torrinha/G1 E as escolas foram inventivas. A Dom Aristides Piróvano, por exemplo, distribuiu rosas brancas para algumas pessoas do público, em simbologia à paz e ao amor. “Viemos mostrar um belo desfile, mas também pedir paz dentro da nossa escola, entre os nossos alunos, estamos trabalhando a formação cidadã. Também é um pedido de paz para a nossa comunidade, nosso bairro, a rua da nossa casa e em todos os lugares e setores”, explicou uma professora. Bandas Marciais das escolas deram um show à parte — Foto: Rita Torrinha/G1 Juntar tanta gente e organizar todo mundo, sendo de diferentes escolas, não é fácil. Segundo o coordenador geral do desfile, Josué Marques, o trabalho é incensante. “Após o término deste desfile, a gente já vai pensar no do próximo ano, em qual será a temática, na logística, na organização. Para este ano, o nosso objetivo foi chamar a atenção para esse mal que atinge a todos, que é a violência em todos os seus aspectos, seja física, seja psicológica”, disse Marques, da Secretaria de Estado da Educação (Seed).